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Culinária
Culinária

  

Camarão

 

Cozinha do Norte: tipicamente brasileira.

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Na culinária, os índios venceram no Pará. Ela permanece imutável. Do pato no tucupi aos vinhos do açaí, tudo permanece genuinamente amazônico, sob a proteção das florestas e dos grandes rios.

A cozinha paraense é mais tradicional, ou seja, a sua base é totalmente indígena. É a cozinha mais legítima, a mais autêntica, a mais brasileira e a mais exótica, pelo menos aos olhos do resto do Brasil. Exótico é a melhor definição para a cozinha paraensa, mas, ao mesmo tempo, sedutora. Só nela encontra-se o pirarucu, o tracajá, o açaí e o cupuaçu. A pupunha deixou de ser exclusividade e já ganhou o Brasil todo.

Algumas Receitas da Região Norte 

Biscoito de Castanha-do-Pará

 
 
A castanha não é um fruto, mas sim a amêndoa da semente da castanheira. Pelas ruas de Belém, é possível encontrá-la de diversas maneiras; in natura sem casca, como farinha para fazer bolos, caramelizadas, ou em bombons e bolos. Em alguns cafés da cidade, é possível achar os deliciosos biscoitos de castanhas, combinação perfeita para acompanhar uma xícara de expresso.

Ingredientes

  • 300 gramas de castanha do Pará
  • 200 gramas de manteiga
  • 100 gramas de açúcar
  • 150 a 200 gramas de farinha de trigo
  • 200 gramas de maizena

Modo de preparo

Misturar a castanha do Pará moída bem fina com a manteiga, o açúcar e a farinha de trigo. Amassar bem e acrescentar a maizena. Moldar a mistura no formato de uma castanha e levar ao forno. Ter o cuidado de deixar o biscoito bem clarinho. Depois de assado, passar o biscoito ainda quente no açúcar refinado. Guardar em uma lata com tampa.

Bolinhos de piracuí

 
 
O bolinho de piracuí é um tira-gosto comum aos cardápios de Santarém, no Pará. A iguaria recebe este nome por ser feita com piracuí, uma farinha feita de peixe seco socado no pilão.

Ingredientes

  • 1/2 kg de batata
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 2 colheres (sopa) de alho picado
  • 1 cebola batida
  • 1/2 kilo de piracuí
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (sopa) de cebolinha picada
  • Molho de pimenta à gosto
  • Sal à gosto
  • 2 ovos
  • 1 xícara de leite
  • 2 xícaras de farinha de rosca
  • Óleo para fritar

Modo de preparo

Cozinhar a batata na água. Depois de cozida, amassar bem em um espremedor. Numa panela, refogar no azeite o alho e a cebola. Juntar o piracuí. Juntar molho de pimenta à gosto. Juntar a salsinha e a cebolinha. Misturar. Adicionar a batata amassada. Mexer bem com colher de pau. Checar o sal. Desligar o fogo.

Coloque em 3 pratos, o leite, os ovos batidos com um garfo, e a farinha de rosca. Depois de frio, fazer bolinhos com a massa e passar primeiro no leite, depois nos ovos e finalmente na farinha de rosca. Fritar em óleo quente e escorrer sobre papel toalha. Servir com limão ou molho de pimenta.

Bolo de pupunha

 
 
A pupunha é o fruto da pupunheira, uma palmeira típica da região amazônica. Sua casca apresenta cores variáveis, do vermelho ao amarelo. A polpa é amarela-alaranjada, fibrosa, e oleosa. Nos hotéis da região norte do Brasil, a pupunha é encontrada nas mesas de café da manhã, onde pode ser provada com um pouco de manteiga e um fio de melaço. Outra opção é saborear o bolo de pupunha, ótimo acompanhamento para uma xícara de café.

Ingredientes

  • 2 medidas de copo de requeijão de pupunha cozida e amassada
  • 2 medidas de copo de requeijão de leite
  • 4 gemas
  • 4 claras em neve
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 copos (sopa) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 pitada de sal

Modo de preparo

Bater a pupunha e o leite no liquidificador. Em uma tigela, bater bem a manteiga, o açúcar. Ir juntando as gemas uma de cada vez. Juntar a pupunha com o leite a essa mistura. Mexer com colher de pau. Juntar a farinha de trigo. Misturar. Por último, acrescentar as claras em neve e encorporar à mistura delicadamente. Colocar a massa em uma forma untada com manteiga e levar ao forno médio por aproximadamente 30 minutos.

Maniçoba

 
 
A maniçoba é uma espécie de feijoada paraense em que folhas de mandioca - conhecidas pelo nome de maniva - são usadas no lugar do feijão. Depois de lavadas, a maniva é moída e cozida em água abundante por dias até perder o ácido cianídrico presente nas folhas. Depois de adicionar um pedaço de paio, um pé de porco, uma costelinha, surge a maniçoba. A iguaria costuma vir acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca, e molho de tucupi com pimenta-de-cheiro.

Ingredientes

  • 2 paneiros com maniva (folhas de mandioca)
  • 2 quilos de toucinho branco
  • 2 quilos de toucinho defumado
  • 2 quilos de pé de porco salgado
  • 2 quilos de orelha de porco salgada
  • 2 quilos de língua de porco salgada
  • 2 quilos de rabo de porco salgado
  • 2 quilos de lombo de porco salgado
  • 2 quilos de costela de porco salgada
  • 1,5 quilo de paio
  • 1,5 quilo de chouriço
  • 1,5 quilo de lingüiça de porco
  • 4 quilos de bucho de boi
  • 4 quilos de charque

Modo de preparo

Pique as folhas de mandioca (maniva) sem os talos e moa muito bem em uma máquina de moer carne, até dar 6 quilos.

Num panelão com bastante água, leve a maniva moída ao fogo brando e deixe ferver durante 72 horas. Mexa de vez em quando, dando pelo menos três boas mexidas por período: manhã, tarde e noite. Isto é feito para que as folhas não grudem na panela. Coloque sempre água, pois a massa não pode ficar seca. Quando for dormir, complete a água de novo e deixe o fogo mais o baixo possível.

Passadas as 72 horas, acrescente o toucinho branco (sem cortar) e o toucinho defumado (também inteiro). Deixe ferver por mais 24 horas, sempre em fogo brando, completando a água e dando, no mínimo, três boas mexidas por período.

Com a maniva continuando a ferver na tarde do quarto dia, à parte, ponha as carnes salgadas e o charque de molho para tirar o excesso de sal. Ficam de fora apenas o paio, o chouriço, a lingüiça e o bucho de boi.

No quinto dia, corte em pedaços do tamanho de servir o bucho de boi e escalde muito bem para tirar todo o cheiro. Corte também em tamanho de servir as carnes salgadas, lave bem e afervente. Junte tudo e ponha no panelão em que a maniva continua fervendo por mais 48 horas, desligando o fogo quando for dormir.

No sexto dia, corte em rodelas o paio, o chouriço e a lingüiça e ponha para ferver.

No sétimo dia, a maniçoba já esta pronta e fica como se fosse uma feijoada.

A cor da maniva, que no inicio do cozimento é verde bem vivo, vai se transformando até ficar um verde muito escuro, quase preto.

Sirva com arroz branco, farinha d’água de mandioca e uma pimenta de cheiro.

Rendimento: 35 pessoas

Observação: Por levar 7 dias de preparo, a receita costuma ser feita em grandes porções.

  

Pato no tucupi

 

    O mais famoso dos pratos paraenses é o pato no tucupi. É facilmente encontrado nos cardápios de restaurantes regionais em Belém, e servido durante a festa do Círio de Nazaré. Além dos ingredientes que dão nome à iguaria, o preparo também exige folhas de jambu e gotas de pimenta-de-cheiro.

Ingredientes

  • 2 patos médios (+ ou – 3 kg cada)
  • 6 litros de tucupi
  • 6 maços de jambu
  • 1 maço de alfavaca
  • 1 maço de chicória
  • 7 cabeças de alho
  • 21 pimentas de cheiro
  • Sal a gosto
  • 5 limões
  • 1/2 litro de vinagre de vinho branco ou vinho branco

Modo de preparo

Lavar os patos em água corrente. Em um recipiente preparar a “vinha d’alho” com o suco dos limões, 3 cabeças de alho socadas, o vinagre de vinho branco, 1 pimenta de cheiro, sal e água a gosto.

Temperar os patos na “vinha d’alho” e deixar descansar de um dia para o outro na geladeira. Assar os patos em forno médio por aproximadamente 90 minutos. Em uma panela colocar para ferver o tucupi com 3 pimentas de cheiro, 2 cabeças de alho, alfavaca, chicória e sal a gosto.

Após os patos esfriarem, cortá-los em pedaços. Em uma panela colocar 2 litros do tucupi já temperado e ferver os patos em pedaços, até ficarem bem macios. Desossar e tirar a pele dos patos já macios.

Modo de Preparo do Jambu

Catar o jambu, separando as folhas com os talos mais tenros. Lavar em água corrente. Em panela com água fervente e sal a gosto escaldar levemente o jambu. Escorrer e reservar.

Modo de Servir

Em um alguidar de barro colocar os pedaços de pato e cobri-los com o jambu e o restante do tucupi que não foi usado para amaciar os patos. O molho de pimenta de cheiro: as pimentas que restarem devem ser amassadas com sal a gosto e um dente de alho socado, completando com um pouco de tucupi quente. O pato no tucupi é servido com arroz branco, farinha d’água de mandioca e molho de pimenta. Normalmente usa-se prato fundo e colher de sopa.

Pudim de açaí

 
 
A querida fruta dos paraenses não possui polpa e sim um enorme caroço revestido com uma fina película arroxeada. Da sua raspagem é que se faz o chamado “vinho” de açaí, também conhecido como polpa. O açaí pode ser consumido misturado com açúcar em tigelas ou junto de peixe e farinha de mandioca na hora do almoço. Outra opção é prová-lo como sorvete, ou na forma de pudim.

Ingredientes

  • 300 ml de polpa de açaí
  • 1 lata de leite condensado
  • 4 ovos
  • Sal
  • 1 xícara de chá de água
  • 1/2 xícara de chá de açúcar

Modo de preparo

Bater no liquidificador a polpa de açaí, o leite condensado, os ovos e uma pitada de sal. Numa panela, formar uma calda de caramelo em ponto de fio, usando a água e o açúcar. Numa forma de pudim, colocar o caramelo. Cobrir com a mistura de açaí. Levar ao forno em banho-maria até firmar. Deixar o pudim esfriar antes de tirá-lo da forma.